Não a quero eu sentir
a ira de que me curei.
Colérica manifestação da injustiça
que preenche a alma e o coração
dos que cumprem no degredo
a pena imposta, não por divino julgamento
mas pelas leis que regem a justiça do seu tempo.
Não a justiça do Tempo
nem o perdão intolerável
nem tão pouco um pelotão de fuzilamento
nem sequer a privação de sentir ou de sonhar
mas a privação do movimento
será castigo suficiente
para aqueles, que por estranho momento,
perdem o rumo ao Paraíso?
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