Febre colectiva.
Na Fé que nos separa
A minha mortandade
É o sopro que ampara
A obra da Cristandade.
Febre colectiva.
Na Fé que nos separa
A minha mortandade
É o sopro que ampara
A obra da Cristandade.
Derrota catastrófica.
Qual grito libertário ou ambição se equipara
Na ânsia de conquista militar e campo aberto
É a Santa conversão dos infiéis que se depara
Com um erro numa estratégia de azo incerto.
A maravilha fatal.
É este o Destino dos desejados
E não se esquivou o Encoberto
Da Cruzada que os derrotados
Chamam Holocausto no Deserto.
Do meu exorcismo da Língua Portuguesa.
De mencionar a missão dos Cruzados
A Glória que foi iniciática da Divindade
Mas foi a ruína de actos desesperados
Que lhes concedeu a Divina finalidade.